Crônicas

Crônicas...às vezes muito particular.... outras vezes leva se em conta o cunho coletivo de variadas questões. Mas sempre um texo leve e agradável. Ruy Castro, tornou se um especialista em escrever crônicas de assuntos contemporâneos, chegou a escrever sobre Dercy Goncalves, isso mesmo!!! Um texto curioso e instigante!!!.




"SÁBIA DERCY"

" Dercy Gonçalves, que está completando 102 anos em 100 (sua família, em Santa Maria Madalena, RJ, levou dois anos para registrá-la), é hoje a mulher mais lúcida do Brasil. No ano de seu nascimento, 1905, o presidente da República era Rodrigues Alves. Seguiram-se 24 presidentes, três golpes de Estado, duas longas ditaduras, um suicídio, uma vacância por morte e um impeachment. Mas Dercy continua firme.
Quando ela nasceu, Machado de Assis estava vivo e ativo. E Olavo Bilac, João do Rio e Lima Barreto. O samba ainda não existia, assim como a marchinha de Carnaval e o jazz. A televisão, nem em sonho, nem mesmo o rádio - o cinema, sim, mas Hollywood, não. E Mario Reis (1907), Carmen Miranda (1909) e Noel Rosa (1910) também ainda não eram nascidos. Pode crer.
Para não ir longe: Dercy nasceu um ano antes que Santos Dumont voasse em Paris com o 14-Bis. O austro-húngaro Franz Lehar levaria dois anos para compor A Viúva Alegre. Automóveis, gramofones e máquinas de escrever eram novidade e as mulheres ainda se espremiam em espartilhos. Tico-Tico, a revista, acabara de surgir - Eu Sei Tudo, Fon-Fon e Kósmos, ainda não.
Dercy nasceu muito antes da Primeira Guerra (1914-18), da Revolução Russa (1917) e da Gripe Espanhola (1918). Aliás, quando tudo isso aconteceu, ela já tinha idade para ler a respeito nos jornais. E, mais que adulta, foi contemporânea do massacre dos 18 do Forte de Copacabana (1922), da morte de Rodolfo Valentino (1926), do surgimento do cinema falado (1927), da inauguração do Cristo no Corcovado (1931). E tome polca.
Dercy viu tudo e continua entre nós, mais sábia do que muitos. Não espera ou pede nada, e não acredita em ninguém, só nela. E, se a chatearem, ela manda para aquele lugar. "
Ruy Castro

Falando sobre editoriais

Na última aula a professora Indiara falou sobre os vários formatos de editoriais, e pediu que nós elaborassemos um, sobre assuntos variados. Consegui um exemplo para nos ajudar na construção do nosso texto. Fala sobre política e foi publicado no site do jornal O Globo. Se liga !!!
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/09/23/avanco-de-sinal-editorial-de-globo-225713.asp

Movimento de Combate à Corrupção

Depois de um ano de campanha serão entregues ao Congresso Nacional as assinaturas arrecadadas em todo o país pelo MCCE ( Movimento de Combate à Corrupção ) . O movimento luta por mudanças ne lei eleitoral, o Projeto de Lei sobre a Vida Pregressa dos Candidatos quer criar critérios mais rígidos para que alguém possa se candidatar. A campanha até hoje já conseguiu cerca de 1 milhão e 100 mil assinaturas, mas é preciso 1 milhão e 300 mil , número exigido pela Constituição.
Esse link, http://www.mcce.org.br/node/75 , contém as informações necessárias para vc saber como paricipar. Eu já entrei nessa e vc? Se liga!!!!

A mídia e suas "supostas" verdades

"Todo mundo mente". Este é o tema a se discutir. Outro dia lendo a seção " Tabloide" do Uol, encontrei um texo bem curioso à respeito, o editor descreve situações em que veículos de comunicação serviram de meio propagador de notícias controversas, no caso supostas verdades.
Verdade ou Mentira? Quem está mentindo? Como o jornalismo pode ajudar a responder estas perguntas? Confiram o texto!!! http://editordouoltabloide.blog.uol.com.br/arch2009-09-01_2009-09-30.html

Grandes empresas de comunicação definem regras para o uso de redes socias

Com toda essa informação disponível, agora as grandes mídias resolveram criar regras para que seus funcionários utilizem o Orkut, Facebook e o sucesso Twitter. Fica a pergunta: Será um modo de censura? Vale a pena discutir o assunto, já que essas novas formas de comunicação estão sempre na pauta de discussão em sala de aula!!! O portal imprensa publicou uma matéria muito legal !!!( http://portalimprensa.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/09/11/imprensa30754.shtml )
Prova de Redação Jornalística!!!!

Colegas é hoje hein? Dia 09/09/09 Que data hein? Vamos chegar na hora, a Indi não gosta de atrasos em dia de prova!!!!
Outra indicação da professora Indiara foi o livro "Técnica de codificação em jornalismo" (Mário Erbolato), nessa obra o autor propõe a discussão dos aspectos jornalisticos dessta forma: Informação, Interpretação e Opnião.

"1º É notícia, informar que o kremlim está lançando uma ofensiva de paz. 2º É interpretação, explicar por que o kremlim tomou essa atitude. 3º É opinião, dizer que qualquer proposta russa deve ser rechaçada sem maiores considerações. A interpretação - acentuou Lester Markel - é parte essencial das colunas de notícias. Porém, a opinião deve ficar confinada, quase religiosamente, nas colunas editoriais".

Esse exemplo ilustra e ajuda a entender sua idéia. Para ele a notícia em si não pode emitir nenhum juízo de valor explícito.
Vamos procurar e ler os textos disponíveis sobre o assunto na blogosfera pessoal!!!
Jornalismo, forma e conteúdo

(José Marque de Mello)

Vai ser um dos temas da prova hein pessoal!!! Uma dica sobre o livro sempre ajuda né? Então, nesse livro o autor reune cerca de 30 entrevistas, concedidas por ele, para observadores da comunicação, estudantes de jornalismo, grandes jornais do país, repórteres e pesquisadores. Tudo isso na perspectiva de se discutir as transformações da profissão juntamente com a sociedade.No lançamento do livro ele afirmou: A ideia é atender a expectativa das novas gerações, reunindo diálogos sobre a profissão e sua interface com outros campos do saber comunicacional”, esclareceu. Na verdade toda essa obra serve como um "termômetro" dos bastidores da notícia, da função jornalístca.
Crônica: Aborda de maneira mais literária do que jornalística e é sempre assinada.

"SEJA FELIZ E PRONTO... "

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações,
dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Ha ha ha ha ha ha ha ha!
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... A realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva.
Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria.
Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus, confie e espere só NELE e pra relaxar que tal um cafezinho gostoso agora?
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".

Seja você mesmo sempre e VIVA A VIDA!!!!

Arnaldo Jabor

Esse Jabor escreve como ninguém dessas coisas né?
Editorial: Expressa opinião do jornal, nunca é assinado, enfático, equilibrado e informativo, desenvolve argumentos defendidos pelo jornal e resume a edição. Leia este exemplo, redigido pelo Jornal O Globo sobre o blog do governo federal que comenta o meio jornalístico em geral.

Editorial: Ataque à imprensa

Publicada em 09/06/2009 às 00h02m

O Globo

No centro do noticiário de desvios de recursos em contratos superfaturados, de irrigação generosa de ONGs companheiras, e motivo de instalação de uma CPI no Senado, a Petrobras decidiu, de maneira agressiva, antiética e ilegal, tentar acuar O GLOBO, a "Folha de S. Paulo" e "O Estado de S. Paulo", jornais que, por dever de ofício, acompanham com a atenção devida as evidências de desmandos na administração da companhia.

O caminho encontrado pela estatal foi publicar em um blog da empresa as perguntas encaminhadas por repórteres dos jornais e respectivas respostas. Com o detalhe, também grave, de que a empresa divulgou na sexta informações que prestara para uma reportagem que seria publicada no GLOBO de domingo, numa assombrosa quebra do sigilo que precisa existir no relacionamento entre imprensa e fonte prestadora de informações. Agira da mesma forma com os outros jornais. Mesmo as perguntas, encaminhadas por escrito, são de propriedade do jornalista e do veículo a que ele representa.

O indisfarçável objetivo intimidativo da empresa, como bem interpretou nota da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), desrespeita profissionais e atenta contra a liberdade de imprensa, ao violar o direito da sociedade de ser informada, sem limitações. A Petrobras fere a Constituição.

Corporação poderosa, com tendência histórica de se descolar de controles públicos, a Petrobras, com a política de aparelhamento do Estado posta em prática por Lula, se tornou, em parte, um bunker nas mãos de correntes de sindicalistas, do PT e sob o jugo dos anseios fisiológicos do PMDB.

A estatal alega praticar a "transparência" ao cometer o erro de divulgar material de propriedade de profissionais e veículos de imprensa. Ser cada vez mais transparente é um objetivo correto para a estatal -, caso ela não o use como justificativa para agir deslealmente com os meios de comunicação. A Petrobras errou, e espera-se que volte atrás nos procedimentos nada éticos que adotou no atendimento à imprensa.

Pelo seu porte, obrigada a prestar informações a milhares de acionistas e a órgãos reguladores dentro e fora do país, a estatal não pode ser instrumento de grupos políticos, não importa de qual figurino ideológico.

A empresa, sem dúvida uma conquista da sociedade brasileira, já atingiu um porte diante do qual governos devem tratá-la com respeito, mas sem permitir que paire sobre o país, imune a qualquer regulação, que se feche diante do legítimo interesse do contribuinte em saber como são feitos os negócios públicos.

O Tribunal de Contas da União (TCU), ligado ao Legislativo, tem acesso a contratos firmados pela administração direta pelos quais o contribuinte financia ONGs e organizações sociais. A estatal faz o mesmo, mas impede auditores do tribunal de examinarem os acordos, escudada na interpretação de uma lei da era FH.

Sem qualquer preocupação com os interesses dos acionistas privados, no Brasil e no exterior, a estatal montou uma desproporcional equipe de mais de 1.150 profissionais de comunicação, uma redação que supera em três ou quatro vezes cada uma daquelas dos maiores jornais do país. Vê-se agora que um dos objetivos é usar esta redação - ociosa, por falta do que fazer no trabalho normal de comunicação corporativa -na luta política e na ameaça à imprensa.

Outro sinal da transformação da Petrobras em uma espécie de caixa dois de operações políticas está exposto na reportagem do GLOBO, no domingo - cujo sigilo foi quebrado pela estatal -, sobre o apoio continuado ao projeto sem destino do uso da mamona como biocombustível. A própria Agência Nacional de Petróleo (ANP) já atestou a inviabilidade do programa. Mas, como assentamentos do MST, da Contag e outras organizações ditas sociais são beneficiários do projeto, milhões de reais continuam a ser repassados, enquanto a mamona apodrece em armazéns no sertão nordestino. Não por acaso, no lado da estatal, quem gerencia esta área é Miguel Rossetto, ministro do Desenvolvimento Agrário no primeiro governo Lula, quando patrocinou o aparelhamento do Incra pelo MST e satélites. Hoje, transfere dinheiro da Petrobras para os antigos aliados -, com a vantagem de não precisar prestar contas ao TCU.

O ataque da Petrobras à imprensa, nova especialidade de uma empresa que deveria estar concentrada na exploração do petróleo e gás, não deve ser, portanto, um simples desvio organizacional. Longe disso. Tudo parece coerente com um estilo de administração e diversificação de objetivos adotados nos últimos tempos.

Genêros Jornalísticos

Tema das ultimas aulas, os gêneros jornalísticos representam um dos caminhos a se seguir na comunicação. Veja alguns exemplos:

Artigo: Contém opinião do autor, é sempre assinado.

OS TENTADORES DE DIPLOMAS

João Martins da Silva (professor da Escola de Engenharia da UFMG)

Artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS - edição de 09.12.2004

Numa viagem para tentar aprender sobre gestão japonesa, um grupo de brasileiros presenciou um fato interessante. O professor Kaoru Ishikawa, que morreu em 1989, pediu que o grupo fizesse um exercício de estatística. Um dos brasileiros fez o exercício com relativa rapidez, e reclamou que, sendo um PhD - doutor em filosofia - em estatística, sentia-se humilhado por ter que fazer um exercício tão simples. Eles esperava muito mais do treinamento que a instituição japonesa estava lhe oferecendo por cerca de US$8 mil, integralmente pagos pelo governo brasileiro.
Kaoru Ishikawa desafiou o reclamante com espírito de samurai: - Eu sei que você tem diploma de PhD. Olhei a sua ficha antes de bolar o exercício. Devo dizer-lhe que você fez o exercício em 50 minutos, apenas um à frente do operário japonês típico, portador de diploma de segundo grau. Você está ganhando a parada, mas até quando, já que o nosso operário continua se aperfeiçoando, enquanto você, pelo que demonstrou, esconde-se atrás do seu diploma? Será que a sua instrução formal não lhe dá a sabedoria mínima para entender o que está vendo por aqui?
Ishikawa continuou o seu sermão, não perdendo a oportunidade de dar uma lição no arrogante doutor. -conheço o seu país, e sei que aquele povo não tem nenhuma chance de melhorar de vida. Pessoas como você não permitem. Vocês acham que o conhecimento de alguém poder ser garantido pelo diploma, e que basta possuí-lo para reivindicar submissão e vantagens. O que temos para ensinar não pode ser compreendido por gente orgulhosa. A humildade é pré-requisito fundamental para aprender conosco. Nós o sabemos, pois tivemos de engolir o nosso orgulho ao aprender com os americanos e com o mundo.
Há, no Brasil, escassez de respeito pelo mérito sem diploma. Porém, há maior escassez de conhecimento que, muitas vezes, os portadores de diplomas não têm. Milhões de pessoas poderiam ser educadas e instruídas sem a necessidade de passar por algumas das exigências absurdas que os emissores de diplomas impõem. Alguns orgulhosos especialistas acreditam que os trabalhadores são inerentemente ineptos para trabalhar com as armas dos cientistas, quando os grandes estudiosos de epistemologia afirmam que o método em ciência consiste em aprender com o erro. Esta é uma lição já aprendida por algumas excelentes organizações sediadas no Brasil, mas que precisa ser disseminada maciçamente por todo o Brasil. Os ostentadores de diplomas são contra, mas devem ser enfrentados e, se necessário, humilhados.

Redigir, para nós, é entrevistar...

... e muito mais...

Veja se concorda com João Pedro Vicente...
Abraços
Profa Indi

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LINGUAGEM JORNALÍSTICA
Do poder descritivo e da objetividade

Por João Pedro Vicente

É conhecido entre os paradigmas da escrita jornalística o valor dispensado à objetividade, a partir do momento em que esta se mostra intimamente ligada à imparcialidade do autor. Iniciando os estudos acerca de textos informativos, o estudante calouro de Comunicação comumente vê contrariado seu desejo criativo e de expressão. Ao longo do curso, entretanto, com o desenvolvimento das temáticas que guiam a produção de um texto desta especificidade, o uso da objetividade destaca-se não mais como barreira, mas sim como compromisso e como qualidade.
Entendendo-se que a função do jornalista é informar, o valor da linguagem simples e objetiva, assim como a clareza de idéias e de proposta, destaca-se em detrimento dos brios do profissional por trás da notícia – a princípio tentado em fazer de sua escrita um meio de auto-afirmação. O contato entre o ideal de expressão, proveniente da visão externa do futuro jornalista sobre sua profissão, e suas reais possibilidades, entretanto, marcam um ritual simbólico em que o referido futuro profissional deixa de fazer parte do universo externo para estar introduzido no contexto da produção.
É este o ponto em que são deixados de lado as expressões pessoais – exceto no âmbito de artigos e crônicas – e o desejo deslumbrado do uso da comunicação como resolução para as questões que aborda – a antiga taxação simplista entre "certo" e "errado". A face do jornalismo observada socialmente difere-se em muito da realidade interna, porque, de fato, a informação produzida sempre formatar-se-á de acordo com os interesses e possibilidades de seu público.

Entediado
O jornalista descobre, assim, que sua expressão se atém, antes de tudo, às limitações e anseios da outra extremidade do processo comunicativo, o receptor. O público não sabe, mas o formato do jornal que lê ou o telejornal ao qual assiste foi criado por ele próprio. E por que o estudante novato não o sabia? Porque até então havia sido apenas público. Quanto à dialética sobre o efeito da objetividade em limitar ou não a narrativa jornalística, a hierarquia do lide, e o formato conciso, pode ser interpretada como reflexo de egos – numa profissão cheia deles.
Pode ser interessante como jornalista discorrer por páginas e páginas a respeito de um acontecimento, mostrando sua riqueza de vocabulário, utilizando-se de recursos gramaticais e sinestésicos; mas imagino o mesmo jornalista sendo colocado como público. Ficaria entediado.
Isso porque o jornalismo é em seu próprio cerne rápido, dinâmico, objetivo. Mostra o que realmente interessa, o que é fato, e que as conclusões provenham do público. Literatura é literatura, jornalismo é jornalismo. E olha que quem assina este artigo tem como maior ídolo o romântico José de Alencar – mas também aprendeu a ser objetivo.